CONCURSOS NACIONAIS DE PRODUTOS TRADICIONAIS
Os concursos nacionais de produtos tradicionais portugueses são já reconhecidos como um acontecimento relevante para a promoção da excelência e da qualidade.
Os concursos nacionais de produtos tradicionais portugueses são já reconhecidos como um acontecimento relevante para a promoção da excelência e da qualidade.
4 Peras Rocha de calibre 45 (mais pequenas e mais doces) envolvidas numa calda de vinho tinto com açúcar e especiarias e apresentadas dentro de um frasco de vidro. O seu aroma é frutado com notas de especiarias. O seu sabor é rico, deixando na boca uma sensação quente e robusta devido à envolvência da pera com o vinho e as especiarias.
Enchido tradicional, fumado, à base de carne (lombo e lombinho) de porco de raça bísara, ou do cruzamento desta raça (desde que 50% de sangue Bísaro), cheio em tripa grossa de porco. As carnes, cortadas em cubos, são condimentadas com sal, alho, vinho tinto ou branco da região, colorau doce e/ou picante e louro. Cilíndrico, de forma recta e cor avermelhada escura. Ao corte apresenta cor vermelha viva, de tonalidade não homogénea, e a massa apresenta-se bem ligada. Sabor agradável, muito característico, sensação de sal muito ténue e aroma agradável ligeiramente fumado.
Mel produzido pela abelha Apis melífera (sp. Iberica), a partir do néctar das flores da flora característica da região do Alentejo. A cristalização é fina e compacta e tanto o cheiro e o sabor como a cor (amarelo transparente até ambarino) variam consoante a respectiva composição polínica. O mel do Alentejo DOP é classificado como: - Mel de rosmaninho: pólen predominante de Lavanda stoechas L. (> 13%) - de cor clara, indo do quase transparente até ao âmbar claro, de aroma e paladar finíssimos e leves; - Mel de soagem: pólen predominante de Echium spp. (> 40%), com grande tendência para cristalizar, devido à relação frutose/glucose. No estado líquido a cor varia de âmbar claro a âmbar. A cristalização é compacta, fina e esbranquiçada ou amarelada. O aroma e o paladar são suaves; - Mel de eucalipto: pólen predominante de Eucaliptus spp. (> 40%), de cor âmbar, de paladar pronunciado e forte, característico dos eucaliptais; - Mel de laranjeira: pólen predominante de Citrus spp. (> 15%), de cor clara, paladar delicado e aroma característico das fragrâncias dos laranjais; - Mel multifloral: mel proveniente de néctar produzido por espécies existentes nas pastagens naturais, zonas de pousio sem predominância de nenhuma espécie. Contudo, terá sempre uma das seguintes plantas (> 5%): Esteva, Sargaço, Rosmaninho, Soagem, Eucalipto, Cardo, Tomilho, Laranjeira e Alecrim. A cor varia entre o âmbar claro e o âmbar escuro, e o aroma e o paladar são ricos, perfumados e profundos.
O vinagre apresenta uma cor amarelo forte, aspecto límpido com pistilos de açafrão em infusão. Tem um aroma complexo com notas ácidas a açafrão. Ao paladar denota-se um sabor agridoce com notas agradáveis a mel e açafrão.
Carne muito suculenta e de grão fino, obtida a partir de porcos de raça Alentejana, abatidos entre os 8 e os 14 meses, inscritos no Livro de Nascimentos e filhos de pai e mãe inscritos no Livro Genealógico português de Suínos – secção raça Alentejana. A cor varia entre o rosa pálido e rosa escuro, consoante a idade do animal, com gordura brilhante, firme, não exsudativa embora, por vezes, excessiva à superfície das carcaças e de coloração branca. Carne extraordinariamente saborosa, decorrente da alimentação da animal à base de bolota e erva, livremente pastadas nos montados de sobro e azinho do Alentejo e regiões circundantes.
Enchido feito à base de carnes de galo e de suíno, temperadas e cozidas, pão de trigo regional (embebido na calda de cozedura das carnes) e azeite virgem da região.
Doce de origem conventual, cuja massa é obtida a partir da junção de água com farinha e cujo recheio cremoso resulta da mistura de gema e de ovo com uma calda de açúcar. Apresenta-se em forma de palito ou de meia-lua, ou suas miniaturas, polvilhado ou não com açúcar em pó ou granulado e canela (esta só é usada no formato meia-lua). A massa folhada é fina, quase transparente, de cor castanha-dourada, apresentando cristas de cor mais escura. O recheio é amarelo-acastanhado, tem sabor a ovo, açúcar e canela e funde-se na boca.
O Vinagre apresenta uma cor amarelo claro. Este é límpido, com com plantas de Poejo em infusão e o aroma é complexo com notas ácidas a plantas de Poejo e mel. Ao paladar é agridoce com notas agradáveis a mel e plantas de Poejo.
O pastel de feijão de Torres Vedras é um bolo de pastelaria, doce, de pequeno formato e cozido (assado) no forno. O recheio, localmente conhecido como “espécie”, é composto por feijão branco, miolo de amêndoa pelada, gemas de ovo, açúcar branco e água. A fina massa envolvente ( conhecida localmente como a "forra" ou "capa" ou ainda "lençol") tem como constituintes farinha de trigo, água, manteiga ou gordura vegetal e sal. À prova, sente-se a capa, quebradiça e estaladiça, mas não folhada, envolvendo delicadamente o recheio, sem o abafar. O sabor da amêndoa é persistente, sendo o último a desaparecer do paladar após a ingestão
Produto tradicional fumado constituído pela cabeça de porco*, com um período de salga de 15-30 dias e de fumagem e secagem de 20-30 dias. Tem cor castanha clara e a forma da cabeça inteira de porco (com ossos) cortada longitudinalmente pela parte inferior e espalmada ou metade da cabeça de porco, cortada no sentido longitudinal e espalmada. Sabor intenso a fumo e muito salgada. * Em todos os produtos por porco deve entender-se “porco da raça Bísara ou produto de cruzamento desta raça, (desde que 50% de sangue Bísaro)”