Produtos

MEL DE ROSMANINHO - ÉQUALIFICADO

Tipo

Mel

Região

Alentejo

Descrição

Trata-se de um mel produzido pela abelha local - apis melífera (sp ibérica). O néctar é recolhido a partir da floração predominante na região - o rosmaninho. Apresenta um tom claro, característico da flora que serve de pasto às abelhas. É um mel bastante viscoso, translúcido e com uma ligeira adstringência própria do néctar de rosmaninho.

Declaração nutricional

por 100 g ou por 100 ml do produto
Energia (Kcal) 318g
Lípidos (g)
Dos quais saturados (g)
Hidratos de carbono (g) 78g
Dos quais açúcares (g) 78g
Fibra (g)
Proteínas (g) 0.5g
Sal (g) 0.010g

Particularidades

Produto genuíno (trata-se de um mel 100% natural) produzido e extraído, no final da primavera, de forma artesanal. Tem sabor muito doce o que o torna recomendado como adoçante natural. Além do alto valor energético, é um alimento rico em substâncias benéficas ao equilíbrio do nosso organismo. Vários estudos destacam as qualidades anticancerígenas do Rosmaninho, além de preventivo de doenças degenerativas.

História

O mel é um alimento, geralmente encontrado em estado líquido viscoso e açucarado, que é produzido pelas abelhas a partir do néctar recolhido de flores e processado pelas enzimas digestivas desses insectos, sendo armazenado em favos em suas colmeias para servir-lhes de alimento. Tratando-se de um produto intrinsecamente ligado à natureza nem todo o mel é igual, variando em termos de cor, aroma, sabor, e mesmo na consistência característica do produto, de acordo com a flora, tipo de solo, tipo de clima de cada região e até mesmo do maneio do apicultor, englobando, assim, um grande número de variedades como, por exemplo, mel de rosmaninho, de eucalipto, de urze, de castanheiro, de soagem, etc... O mel sempre foi utilizado como alimento pelo homem, obtido inicialmente de forma extrativa e, muitas vezes, de maneira danosa às colmeias (algumas pinturas rupestres evidenciam que o homem procura pelo mel das abelhas desde o período paleolítico). A produção de mel em Portugal ocorre em todo o território, continente e ilhas. A espécie de abelha mais usada na apicultura é a Apis Mellifera, conhecida como abelha europeia. Em Portugal temos uma variedade autóctone da Península Ibérica chamada Apis Mellifera Iberiensis ou (sp ibérica). A nível da flora, as plantas de rosmaninho (que crescem espontaneamente por todo o país), entre outras, de grande riqueza nectarífera e polínica, são responsáveis pelas características dos nossos produtos. Actualmente, além do mel, podem ser obtidos diversos produtos como o pólen apícola, a geleia real, a apitoxina e a cera. Além da produção e comercialização de rainhas e, em alguns casos, de enxames e crias.

Saber fazer

Com o passar dos séculos, o homem aprendeu a capturar enxames e instalá-los em "colmeias artificiais". Por meio do desenvolvimento e aprimoramento das técnicas de manejo, conseguiu aumentar a produção de mel e extraí-lo sem danificar a colmeia. A colheita do mel deve ser realizada em dias secos e de sol.O apicultor deve dar preferência aos horários entre 9 e 16 horas, em dias ensolarados. Após colectadas, as melgueiras não devem permanecer expostas ao sol por longos períodos, pois as elevadas temperaturas podem levar a um aumento do teor de hidroximetilfurfural (HMF) no mel, comprometendo a sua qualidade.

Área geográfica de produção



Freguesias

SANTIAGO DO CACÉM, S.CRUZ E S.BARTOLOMEU DA SERRA

Forma de utilização

Para além do seu consumo tal qual, ou seja, em natureza, é óptimo para acompanhar pão ou bolachas ou cereais de pequeno-almoço, como ingrediente de doçaria conventual ou popular e como adoçante de chá ou de café. É um excelente substituto do açúcar, graças ao seu sabor muito doce. Retirar o mel com uma colher seca. Nunca colocar uma colher húmida ou outras substâncias em contacto com o mel. O contacto com a humidade fermenta e azeda o mel.

Conselhos de uso

Retirar o mel com uma colher seca. Nunca colocar uma colher húmida ou outras substâncias em contacto com o mel. O contacto com a humidade fermenta e azeda o mel.

Cor Interior

ÂMBAR

Consistência Interior

VISCOSA

Suculência Interior

MUITO SUCULENTO

Limpidez

LÍMPIDO

Textura Interior

CREMOSA

Aroma Interior

FLORAL

Sabor Interior

DOCE

Preço indicativo / unidade

2,00 € / Frasco 40g
3,00 € / Frasco 130g
5,00 € / Frasco 1/2Kg
8,00 € / Frasco 1Kg

Apresentação Comercial

O mel de rosmaninho, da HPerfect (honey Perfect), apresenta-se no mercado em frascos de 40g, 130g, 350g, 500g e 1Kg

Condições de conservação / Durabilidade

O mel é um produto que tem a vantagem de se auto conservar, devido ao ácido fórmico, um excelente conservante natural, não sendo necessário o uso de conservantes. Para conservar o mel em perfeitas condições deve manter-se o frasco em local fresco e seco, ao abrigo da luz e de temperaturas elevadas. Após aberto não é necessário refrigeração. Tem uma duração de 24 a 36 meses (quando obervadas as condições de conservação). O mel crú (não pasteurizado), revela tendência para cristalizar com o passar do tempo, em especial quando armazenado a temperatura baixa, podendo, contudo, ser consumido no seu estado cristalizado uma vez que a cristalização não altera o seu estado nutricional.

Disponibilidade ao longo do ano

Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez

Bibliografia/Fonte

Ana Micaela Salgueiro Rodrigues Franco Pereira (HPerfect) / ADRAL - Rota dos Recursos Silvestres / Mundo Ecologia

Produto

MEL DE BARROSO

Mel produzido pela abelha negra Apis mellifera mellifera (sp. Iberica) - considerada por alguns investigadores como sub raça da Apis mellifera iberica - na região montanhosa do Barroso, a partir da flora característica. Tem cor escura (> a 8 na escala de Pfund), cheiro e sabor reveladores da flora melífera regional, com forte predominância de ericáceas. Ao mel que possua um teor de pólen de ericáceas superior a 35 % poderá ser atribuída a designação de “Mel de Urze” ou “Mel de Queiró”.

Produto

- DOP

Mel produzido pela abelha Apis mellifera mellifera (sp. Iberica) de cor âmbar claro (< a 5 na escala de Pfung) e com elevado índice de cristalização. Produzido no Nordeste do país, com flora mediterrânica característica da região montanhosa continental, onde predomina o rosmaninho, a urze e a soagem (Lavanda stoechas, Lavandula pardarculata, Genista alba), etc. Teor de pólen de rosmaninho (Lavanda stoecha e Lavanda padarculata) > 15 %, em situação de predominância. Se tiver mais de 35 % de pólen de rosmaninho, pode usar a menção "Mel de Rosmaninho”.

Produto

- DOP

Mel produzido pela abelha Apis mellifera (sp. Iberica), definido em quatro sub-tipos: - Mel do Ribatejo Norte - Produzido na sub-região ecológica da Serra d'Aire: cor clara (entre 2,5 e 6 na escala de Pfund), produzido pela abelha Apis mellifera mellifera (sp. Iberica) a partir de néctar de flores cheiro e sabor floral (labiadas), pólen de Rosmarinus, Lavandula e Mentha (no total  15 %); - Mel do Ribatejo Norte - produzido na sub-região ecológica da Albufeira de Castelo de Bode: cor clara ( 6 na escala de Pfund), com cheiro e sabor floral (ericáceas), pólen de Ericaceas (E. Arborea, E. Umbellata, E.lusitanica, E.australis, Calluna, Arbustus unedo) (no total  10 %), Mirtus, Viburnum, Rubus, Castanea, Cistaceae, Rahmnus e Jasione montana (no total  20 % ); - Mel do Ribatejo Norte - Produzido na sub-região ecológica do Bairro: cor variável (entre 1 e 8 na escala de Pfund), com cheiro e sabor floral (soagem e cardo), pólen de Echium ( 15 %), Rubus, Trifolium, Compositae, liguliflorae e Cruciferae (no total  15 %); - Mel do Ribatejo Norte - produzido na sub-região ecológica do Alto Nabão: cor variável (entre 6 e 11 na escala de Pfund), com cheiro e sabor floral (eucalipto), pólen de Eucalyptus ( 15 %), Echium, Compositae liguflorae e Crucíferae (no total  15 %).

Produto

- DOP

Mel produzido pela abelha Apis melífera (sp. Iberica), a partir do néctar das flores da flora característica da região do Alentejo. A cristalização é fina e compacta e tanto o cheiro e o sabor como a cor (amarelo transparente até ambarino) variam consoante a respectiva composição polínica. O mel do Alentejo DOP é classificado como: - Mel de rosmaninho: pólen predominante de Lavanda stoechas L. (> 13%) - de cor clara, indo do quase transparente até ao âmbar claro, de aroma e paladar finíssimos e leves; - Mel de soagem: pólen predominante de Echium spp. (> 40%), com grande tendência para cristalizar, devido à relação frutose/glucose. No estado líquido a cor varia de âmbar claro a âmbar. A cristalização é compacta, fina e esbranquiçada ou amarelada. O aroma e o paladar são suaves; - Mel de eucalipto: pólen predominante de Eucaliptus spp. (> 40%), de cor âmbar, de paladar pronunciado e forte, característico dos eucaliptais; - Mel de laranjeira: pólen predominante de Citrus spp. (> 15%), de cor clara, paladar delicado e aroma característico das fragrâncias dos laranjais; - Mel multifloral: mel proveniente de néctar produzido por espécies existentes nas pastagens naturais, zonas de pousio sem predominância de nenhuma espécie. Contudo, terá sempre uma das seguintes plantas (> 5%): Esteva, Sargaço, Rosmaninho, Soagem, Eucalipto, Cardo, Tomilho, Laranjeira e Alecrim. A cor varia entre o âmbar claro e o âmbar escuro, e o aroma e o paladar são ricos, perfumados e profundos.

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