CONCURSOS NACIONAIS PRODUTOS TRADICIONAIS
Os concursos nacionais de produtos tradicionais portugueses são já reconhecidos como um acontecimento relevante para a promoção da excelência e da qualidade.
Os concursos nacionais de produtos tradicionais portugueses são já reconhecidos como um acontecimento relevante para a promoção da excelência e da qualidade.
Queijo obtido por esgotamento lento da coalhada após coagulação do leite de ovelha cru estreme, obtido através da ordenha de fêmeas de raça Bordaleira Serra da Estrela ou de raça Churra Mondegueira, pelo cardo (Cynara cardunculus, L). O queijo Serra da Estrela tem um tempo mínimo de maturação de 30 dias. Quando a maturação decorre durante um período mínimo de 120 dias, o queijo designa-se por Serra da Estrela Velho.
O Vinagre apresenta uma cor amarelo claro. Este é límpido, com com plantas de Poejo em infusão e o aroma é complexo com notas ácidas a plantas de Poejo e mel. Ao paladar é agridoce com notas agradáveis a mel e plantas de Poejo.
O «Pastel de Chaves» é um produto de pastelaria constituído por massa finamente folhada, recheada com um preparado à base de carne de vitela picada. Apresenta textura exterior firme e estaladiça contrastando fortemente com a textura do recheio que é espesso, macio, húmido, suculento e fundente. Ao corte vertical, a massa apresenta um conjunto de lâminas muito finas, o que confere ao pastel um aspeto finamente folhado. A porção superior da massa apresenta uma cor amarelo-dourado que contrasta com a porção inferior levemente humedecida e escurecida pelo picado de carne. Numa posição central surge o recheio que apresenta um aspeto heterogéneo, resultante dos diversos ingredientes que o compõem, sendo reconhecíveis pedaços de carne e de cebola.
Enchido tradicional curado pelo fumo e pelo frio, confecionado a partir de pedaços pequenos de carnes e gorduras de suínos - da raça Bísara explorados em linha pura ou resultantes dos seus cruzamentos, abatidos com o peso vivo de, no mínimo, 110 kg e com idade mínima de 32 semanas - condimentados com ingredientes naturais. Aspecto exterior pouco rugoso com uma moderada humidade superficial. O aspecto interior é de carne bem ligada com marmoreado irregular de carne e gordura.
Doce composto por um invólucro, em forma de “cartucho” ou cone, de massa fina e estaladiça, com bordos irregulares na extremidade superior sendo o recheio, de doce de ovos com amêndoa, bem visível. Tanto o cartucho como o recheio apresentam cor heterogénea, podendo a do cartucho variar entre o bege e o castanho claro e a do recheio variar entre o amarelo-torrado e o laranja, pigmentado com amêndoa de tonalidades entre o bege e o castanho claro. O cartucho apresenta aroma e sabor característico onde se evidência a manteiga e a amêndoa, complementado pelo recheio onde predominam um aroma e sabor complexos, a ovo, cozido em açúcar, e a amêndoa.
O Vinagre apresenta uma cor amarelo claro. Este é límpido, com flores de Sabugueiro em infusão e o aroma é complexo com notas ácidas a flores de sabugueiro e mel. Ao paladar é agridoce com notas agradáveis a mel e flor de sabugueiro.
Pão de mistura elaborado através de um processo de fabrico específico da região, sendo determinante o uso da farinha obtida dos milhos brancos lisos, do tipo “flint”, maioritariamente de origem regional, em que se incluem as variedades locais Pigarro, Verdial de Aperrela e Verdial de Cete. À farinha de milho é, ainda, adicionada farinha de centeio de origem regional podendo, na sua ausência, ser usada farinha de trigo.
Mel de néctar centrifugado obtido principalmente a partir dos néctares de incenso (mel de Incenso) e multiflora. - Mel de Incenso: mel de cor variável, indo de quase incolor a levemente amarelado, com odor delicado, perfumado, com sabor típico a incenso e com consistência fluida, resultante do néctar recolhido das flores da espécie Pittosporum Ondulattum, Hort, que é uma planta espontânea e existente em todas as ilhas dos Açores; - Mel Multifloral: mel de cor castanha escura, com sabor agradável e consistência fluida, obtido da mistura de néctares de várias espécies de plantas, deignadamente de fruteiras tradicionais (Pomoideas, Prunoideas, Castanheiro e Citrinos), fruteiras subtropicais (Bananeira, Abacateiro, Goiabeira, Araçaleiro, Physalis e Maracujaleiro) e outras espécies (Metrozidero, Camélia, Jarro, Conteira, Hortência, Azália, Eucalipto, Malvão, Alecrim, Erva azeda, Fava, etc.).
Pequenos biscoitos de massa compacta e crocante. Apresentam uma mescla de tons de castanho claro e aroma intenso a canela.
Apresentam características que permitem a sua classificação como azeite virgem extra e azeite virgem nos termos da Regulamentação Comunitária. Dadas as características organolépticas e as variedades de azeitona, os Azeites da Beira Interior integram duas áreas geográficas diferentes: - Azeites da Beira Alta – DOP: obtêm-se sobretudo da azeitona das variedades Galega, Cornicabra, Carrasquenha, Negrinha, Madural e Cobrançosa; - Azeites da Beira Baixa - DOP: Obtêm-se sobretudo da azeitona das variedades Galega, mas também da Bical e Cordovil.