CONCURSOS NACIONAIS DE PRODUTOS TRADICIONAIS
Os concursos nacionais de produtos tradicionais portugueses são já reconhecidos como um acontecimento relevante para a promoção da excelência e da qualidade.
Os concursos nacionais de produtos tradicionais portugueses são já reconhecidos como um acontecimento relevante para a promoção da excelência e da qualidade.
Bombons artesanais, em forma de bolota, de puro chocolate negro com recheio de queijo de Nisa DOP. As “caixas” ou moldes são preparadas a partir de chocolate negro, com 60% de pasta de cacau, temperado e cristalizado já no molde. Depois são recheados com um recheio ou “ganache” elaborada de chocolate branco, com 28% de pasta de cacau, onde se encontra incorporado o queijo de Nisa DOP. Quando se trinca o bombom o primeiro sabor a surgir é o do chocolate puro, de sabor persistente. Logo depois, liberta-se o sabor tão característico do queijo que se encontra na “ganache”. É da conjugação de dois sabores tão intensos e opostos que surge uma explosão de sensações organoléticas inesquecíveis.
Da família do pão de ló e oriundo de Vizela o bolinhol é feito com açúcar e ovos bem batidos aos quais se vai juntando farinha peneirada. Após cozer, em forma rectangular, é coberto com uma calda de açúcar (ponto leve) que fica logo branca.
Bola doce Mirandesa/Bolha doce Mirandesa (conforme é designada em língua Mirandesa), é um produto de panificação, doce, com intenso sabor a canela. Tem forma rectangular, sendo a apresentação característica constituída por 7 camadas de massa de pão, enriquecida com azeite, manteiga e ovos. As camadas de massa de pão são intercaladas com camadas de açúcar e canela. A primeira camada de massa de pão, que é colocada no fundo da forma, é de maior dimensão do que as restantes, sendo usada no final para ladear e unir as outras camadas, fazendo um bordo enrolado (cordão imperfeito) com a última camada. O aspecto rústico, característico da Bola Doce Mirandesa/Bolha doce Mirandesa, esconde uma massa surpreendentemente fofa e húmida, graças ao recheio de açúcar e canela.
Marmelada tradicional enriquecida com physalis.
O "Azeite de Moura" possui as características que permitem qualificá-lo como azeite virgem extra e azeite virgem nos termos da Regulamentação Comunitária. Obtido, por processos mecânicos, a partir de azeitonas das variedades Cordovil, Verdeal e Galega. É um azeite de acidez baixa ou muito baixa, de cor amarela esverdeada. O aroma e sabor que lhe são próprios são devidos às variedades Galega e Verdeal. O alto teor de ácidos monoinsaturados provem principalmente da variedade Cordovil.
Mel produzido pela abelha Apis melífera (sp. Iberica), a partir do néctar das flores da flora característica da região do Alentejo. A cristalização é fina e compacta e tanto o cheiro e o sabor como a cor (amarelo transparente até ambarino) variam consoante a respectiva composição polínica. O mel do Alentejo DOP é classificado como: - Mel de rosmaninho: pólen predominante de Lavanda stoechas L. (> 13%) - de cor clara, indo do quase transparente até ao âmbar claro, de aroma e paladar finíssimos e leves; - Mel de soagem: pólen predominante de Echium spp. (> 40%), com grande tendência para cristalizar, devido à relação frutose/glucose. No estado líquido a cor varia de âmbar claro a âmbar. A cristalização é compacta, fina e esbranquiçada ou amarelada. O aroma e o paladar são suaves; - Mel de eucalipto: pólen predominante de Eucaliptus spp. (> 40%), de cor âmbar, de paladar pronunciado e forte, característico dos eucaliptais; - Mel de laranjeira: pólen predominante de Citrus spp. (> 15%), de cor clara, paladar delicado e aroma característico das fragrâncias dos laranjais; - Mel multifloral: mel proveniente de néctar produzido por espécies existentes nas pastagens naturais, zonas de pousio sem predominância de nenhuma espécie. Contudo, terá sempre uma das seguintes plantas (> 5%): Esteva, Sargaço, Rosmaninho, Soagem, Eucalipto, Cardo, Tomilho, Laranjeira e Alecrim. A cor varia entre o âmbar claro e o âmbar escuro, e o aroma e o paladar são ricos, perfumados e profundos.
Doce composto por um invólucro, em forma de “cartucho” ou cone, de massa fina e estaladiça, com bordos irregulares na extremidade superior sendo o recheio, de doce de ovos com amêndoa, bem visível. Tanto o cartucho como o recheio apresentam cor heterogénea, podendo a do cartucho variar entre o bege e o castanho claro e a do recheio variar entre o amarelo-torrado e o laranja, pigmentado com amêndoa de tonalidades entre o bege e o castanho claro. O cartucho apresenta aroma e sabor característico onde se evidência a manteiga e a amêndoa, complementado pelo recheio onde predominam um aroma e sabor complexos, a ovo, cozido em açúcar, e a amêndoa.
É um produto produzido em diversas zonas do país. Estas cavacas têm um formato irregular e com a sua cobertura fazem lembrar as pedras da Serra da Estrela com neve.
Bolo redondo, com um grande orificio ao centro, feito de massa lêveda misturada com frutos secos e passas. Apresenta um aspeto rústico ao corte, devido à mistura da massa com os frutos secos. Aroma e sabor a frutos secos, vinho do porto e aguardente.
Figo produzido em pomares estremes ou em árvores dispersas, mas sempre em sequeiro, sem recurso a tratamentos fitossanitários. São secos ao sol. Dadas as condições edafo-climáticas da região, os figos têm teor elevado de açúcar e pesam cerca de 10g/cada.