Produtos

HAMBURGUER CARNE BARROSÃ

Descrição

Os hambúrgueres de Carne Barrosã são fabricados exclusivamente com Carne Barrosã. A Carne Barrosã é proveniente de bovinos da Raça Barrosã, raça autóctone portuguesa, referência emblemática da bovinicultura nacional. Habitantes ancestrais das terras altas do Norte de Portugal, estes animais pastoreiam livremente nos baldios e nos lameiros tradicionais, em perfeitas condições de bem-estar animal, usufruindo da pureza natural desses lugares, contribuindo significativamente para a preservação da paisagem montanhesa, para a biodiversidade e para a sustentabilidade da economia rural da região. A Carne Barrosã apresenta uma cor vermelho vivo muito apelativa, tendo ao corte um especto ligeiramente húmido e marmoreado. A conjugação das características genéticas associadas a um maneio alimentar extensivo e à exclusiva alimentação dos vitelos à base de leite materno, de forragens e de cereais propiciam a precoce infiltração de ácidos gordos saudáveis no interior das fibras musculares, o que lhes confere a suculência, a tenrura e o sabor inconfundíveis, de reconhecido mérito internacional. Esta equilibrada riqueza de ácidos gordos insaturados ómega-3 e ómega-6, o baixo teor em colesterol e uma invulgar abundância de antioxidantes (B-carotenos e alfa tocoferóis) constituem, no seu conjunto, uma importante fonte de micronutrientes promotores de saúde. O rigoroso sistema de segurança alimentar implementado assegura a garantia da autenticidade e genuinidade ao longo de toda a fileira produtiva.

História

A carne de Bovino da Raça Barrosã, dada a sua elevada qualidade, é referida desde à longa data em diversas obras, literárias e científicas. Manuel Garcia no seu trabalho “Raça Bovina Barrosã”, publicado no Boletim Pecuário Número 1 de 1964, afirmava: “(…) Em consequência do incremento comercial dos bois cevados para exportação (…) a Raça Barrosã mais cevatriz, ocupou todo o território até ao rio Minho (…). A criação barrosã apurou-se então extremamente com o fim de produzir almalhos que recriados e cevados, atingiam conformações e pesos excelentes. Este período áureo da raça ocupou a segunda metade do século passado, no fim do qual deve ter alcançado o seu apogeu.” Mais adiante afirmava: “Parece tocar o inverosímil que raça tão bem dotada, contando por quase 200.000 os seus representantes, o que a deve colocar no segundo lugar dos nossos efectivos bovinos, perfeitamente adaptada à região de grande densidade pecuária que povoa, tendo tantos e tão grandes apreciadores (…).” A finalizar, em considerações finais, apresentava como sétimo ponto básico indispensável para conseguir o melhoramento do gado da Raça Barrosã: “ - Estabelecimento de tabelas oficiais de compra de gado com cotação superior para os bois barrosões em relação a outras raças e preferência da sua carne para “talhos extra”. No “Estudo de Fomento Pecuário para a Sub-Região Norte Interior (Trás-os-Montes)” publicado em 1978 pela Secretaria de Estado do Fomento Agrário (por Despacho de 12/05/1972), acerca da raça Barrosã era afirmado: “De pequeno tamanho, rústica e enérgica, pelo trabalho mais avantajada no terço anterior, «culpou» sempre a penúria alimentar do Inverno pela precocidade que nunca teve, mas foi buscar à consanguinidade do isolamento a tenrura e finura da carne que fez aguar os súbditos de sua Majestade Britânica, os quais aos barcos cheios e por bom dinheiro, levaram para a velha Albion, por meados do século XIX, a mais saborosa alcatra da Europa (só de Janeiro a Julho de 1882, Portugal exportou para Inglaterra 16.708 cabeças, a maioria das quais de raça Barrosã) ”.

Produto

PÃO DE CASA DA MADEIRA

Produto tradicional da Região Autónoma da Madeira obtido a partir da amassadura de farinha de trigo, batata-doce (Ipomoea batatas L.), fermento de padeiro e/ou “massa lêveda”, água e sal e cozido em forno de lenha. Tem formato arredondado podendo, no caso particular da zona de São Vicente, apresentar a forma de trança ou rosca, detendo o nome de «rosquilha». Apresenta uma cor heterogénea, variando com a zona de produção e/ou produtor, mas sempre na paleta dos castanhos, podendo apresentar manchas brancas de salpicado da farinha, crosta mais ou menos espessa e bem aderente ao miolo, sendo, em geral, a textura interna constituída por um miolo denso, com alvéolos irregulares, elástico e macio no paladar e cor de creme a amarelo “sujo”, consoante a proporção de batata-doce que integra a massa. A batata-doce imprime à massa do produto características sápidas e de aroma inconfundíveis.

Produto

OVOS MOLES DE AVEIRO - IGP

Os ovos moles de Aveiro têm um aroma complexo (o aroma a gema de ovo evolui para um cheiro característico do qual fazem parte aromas tão diversificados como caramelo, canela e frutos secos, resultante das reacções químicas que ocorrem durante o cozimento entre o açúcar e os compostos existentes na gema do ovo ). O seu sabor é doce, encontrando-se os sabores a gema de ovo e a açúcar modulados pelo cozimento. A textura do recheio é uniforme, sem grânulos de açúcar ou de gema de ovo, no entanto poderão surgir pequenos grânulos de açúcar após alguns dias do fabrico devido à cristalização do produto. O seu interior é cremoso e consistente. O seu exterior é constituído por hóstia apresentando esta uma cor branca homogénea, baça, sem aroma ou com um leve odor a farinha. Tem uma textura seca e lisa com consistência plástica e quebradiça.

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