Produtos

FIGO FRESCO DE TORRES NOVAS

Tipo

Frutos frescos

Região

Lisboa e Vale do Tejo

Descrição

O figo colhido em fresco provém de figueirais situados na região de Torres Novas e concelhos limítrofes. Consoante a época de produção, os figos designam-se por lampos (Maio e Junho) e vindimos ( Julho - Setembro). As principais variedades exploradas nesta região, segundo a nomenclatura anterior, são a Princesa, Lampa Preta e Maia, no que diz respeito aos lampos; Princesa, Pingo de Mel, da Ponte, Palmares, Bêbera Branca e Burjassote Branco no que diz respeito aos vindimos. É um fruto de características organolépticas bem marcadas, evidenciando grandes qualidades nutritivas. O figo é rico em vitaminas B e C, contém elevados teores de sais minerais, especialmente cálcio, fósforo e potássio. O seu valor calórico (80 calorias/100g) elege-o como um bom alimento energético. Variedade Princesa - O fruto é piriforme e de grande calibre (12 figos/kg). Epiderme amarelada, polpa clara, carnudo e doce. Maturação em finais de Maio. Variedade Lampa Preta - O fruto é piriforme e de bom calibre (16 figos/kg). Epiderme verde com laivos violáceos. Polpa rosada, carnuda e doce. Maturação na 1ª quinzena de Junho. Variedade Maia - O fruto é turbinado e de grande calibre (10 figos/kg). Epiderme amarelada. Polpa clara, doce. Variedade Pingo de Mel - Fruto piriforme e de bom calibre (23 figos/kg). Epiderme amarelada. Polpa muito clara, muito doce e sumarenta. Maturação na 1ª quinzena de Agosto. Variedade Da Ponte - Fruto globoso e de calibre médio (24 figos/kg). Epiderme verde. Polpa rosada e doce. Maturação na 1ª quinzena de Agosto. Variedade Palmares - Fruto turbinado e de bom calibre (20 figos/kg). Epiderme verde amarelada. Polpa clara e doce. Maturação na 1ª quinzena de Agosto. Variedade Bêbera Branca - Fruto piriforme e de grande calibre (18 figos /kg). Epiderme rosada. Polpa carmim, doce e sumarenta. Maturação na 2ª quinzena de Agosto. Variedade Burjassote Branco - Fruto piriforme e de bom calibre (22 figos/kg). Epiderme verde amarelada. Polpa rosada, doce e sumarenta. Maturação na 2ª quinzena de Agosto. OUTRAS DENOMINAÇÕES: Fruto dos Amores.

Particularidades

Frutos pretos ou brancos, apresentando-se no mercado desde Maio a fins de Agosto, consoante a variedade.

História

A produção de figo é uma actividade enraizada na população de toda a região de Torres Novas, sendo um rendimento vital, no seu meio rural. Remonta ao início do século a implantação dos vastos figueirais de Torres Novas, como alternativa à vinha, esta grandemente dizimada pela filoxera que grassava nessa altura. Ao longo dos anos, face à boa adaptação ao meio verificada por esta espécie, foi crescendo a importância sócio-económica desta cultura, originando costumes e tradições que criaram raízes e ainda hoje têm boa expressão. Gradualmente o figo fresco alcançou projecção na diversificação de mercados, sendo hoje um fruto de eleição.

Saber fazer

Seguem-se práticas de cultivo tradicionais, sendo a sua comercialização efectuada quer em couvettes de 0,5 a 1 kg quer em tabuleiros de cartão ou madeira com a capacidade de 5 kg, preservando a boa conservação e apresentação do produto. A densidade de plantação para a figueira de sequeiro varia entre 250 a 333 árvores por ha; consoante o compasso é de 8x5, 7x5 ou 6x5. Para a figueira em regadio a densidade vai de 417 árvores por ha a 1250, consoante o compasso seja respectivamente de 6x4; 5x3 ou 4x2.

Produção

Produz-se actualmente cerca de 36 000 kg/ano.

Forma de utilização

USO: Consumido a qualquer hora do dia, por vezes acompanhado de pão. Também utilizado como sobremesa ou como entrada, acompanhado por presunto. O figo também se usa para a preparação da Aguardente de Figo.

Calibre

de 1,00 a 1,00 kg

Bibliografia/Fonte

Texto extraído de, “Produtos Tradicionais Portugueses”, Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas, Secretaria de Estado do Desenvolvimento Rural, Direcção-Geral de Desenvolvimento Rural, Lisboa 2001, Coordenadora Geral – Ana Soeiro Sousa, R.M.M., “A figueira e o figo fresco”, in Revista da 8ª Feira Nacional dos Figos Secos. Sousa R.M.M, “Breve Análise da Produção e Comercialização de Figo”, in Revista do Agricultor, Janeiro, 1990 Sousa, R. M. M, “A Figueira - Perspectivas para uma cultura renovada”, Torres Novas 1988

Contactos

Cooperativa Agrícola dos Produtores de Figo de Torres Novas Rua da Ponte Nova 2350 TORRES NOVAS

Produto

ANONA DA MADEIRA - DOP

"Anona da Madeira" são os frutos das diversas variedades da família das Annonaceae, género Annona, espécie Annona cherimola Mill. (correspondente à A. tripetala de Aiton). Caracterizam-se por terem forma cordiforme, sendo a superfície, em correspondência com cada carpelo, mais irregular na base do fruto do que no ápice. A epiderme é mais ou menos lisa ou apresenta pequenas protuberâncias de forma cónica. Casca fina e delicada.Consoante a variedade, a coloração varia entre o verde claro, o verde amarelado e o verde bronzeado. O índice de sementes oscila entre seis a nove por cada 100 g de polpa. O teor em açúcar varia entre os 17,5 e os 21 °Brix. O peso das anonas oscila entre os 100 g e 2 kg, sendo o peso médio de 450 g.

Produto

- IGP

Fruto proveniente de diversas variedades da macieira Malus Domestica Bokh. São produzidas  por variedades dos grupos Golden, Gala, Red delicious, Starking, Jonagold, Granny Smith, Jonared e Reineta. As suas características são as próprias da respectiva variedade mas distinguem-se das suas similares produzidos noutras regiões pelo sabor característico, com elevado teor de açúcar, consistência da polpa e coloração acentuada resultante das condições edafo-climáticas (de invernos muito rigorosos e verões quentes e secos). Cada maçã pesa em média de 160 a 170 g  e tem um calibre de 50 a 55 mm.

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